O que é Golpe de Estado?
20 de
março de 2016
As
manifestações populares das últimas semanas têm repetido ad nauseam a denúncia de “golpismo” que estaria sendo arquitetado
pelo grupo adversário. O uso desmedido de um termo acaba por distorcer e
esvaziar o seu próprio conceito. É hora de colocar os pingos nos ii. Vamos
voltar ao conceito e à sua história.
Origem do termo “golpe de estado”
A
expressão coup d’Etat surgiu no século XVII com Gabriel Naudé, em
Considérations politiques sur le coup-d’état t, 1639, para definir a decisão de
Catarina de Médici de eliminar os heguenotes (protestantes) na noite de São
Bartolomeu (23 e 24 de agosto de 1572, em Paris), e também a proibição do
imperador romano Tibério à sua cunhada de contrair núpcias para evitar o perigo
de que os eventuais filhos dela pudessem disputar a sucessão imperial com os
filhos do imperador.
Estes e
outros exemplos de golpe de Estado mencionados por Naudé têm em comum serem um
ato executado pelo soberano para reforçar o próprio poder. Esta decisão é
geralmente tomada de surpresa para evitar reações por parte daqueles que
deverão sofrer as consequências.
O
conceito foi ganhando novos contornos com o advento dos regimes
constitucionais. Passou a ser definido como todo movimento de subversão da
ordem constitucional, toda derrubada de um regime político que viola a
Constituição do Estado, por parte dos próprios detentores do poder político.
Neste
sentido, foi um Golpe de Estado a tomada de poder por Napoleão Bonaparte no 18
Brumário, quando este, em 1799, assumiu o poder da França substituindo o
Diretório por um consulado e logo por seu governo individual e ditatorial. Foi
também um Golpe de Estado o que Luís Bonaparte realizou em 1851, quando deu um
golpe na II República de que era presidente, conseguindo proclamar-se o novo
imperador da França.
O
objetivo de todo golpe de Estado é tomar o poder, derrubando o governo em
exercício. Ele instala uma outra forma de governo, em geral uma ditadura.
O Golpe
de Estado pode ser acompanhado ou seguido de mobilização política ou social.
Pode ser executado por um grupo militar ou pelas forças armadas como um todo.
Num caso contrário, pode ser executado justamente por contar com a neutralidade
e cumplicidade das forças armadas.
Golpes de Estado no Brasil: 1889,
1930, 1937, 1945
Pode-se
dizer que a instauração da república no Brasil nasceu de um Golpe de Estado
executado por uma facção do Exército, um motim de soldados, como avalia José
Murilo de Carvalho. As forças armadas não estavam unidas, das altas patentes do
Exército apenas o marechal Deodoro da Fonseca esteve, e quase não houve
participação da Marinha.
Apesar do
apoio de civis republicanos descontentes com a monarquia, estes estiveram
ausentes do golpe em si. Seu papel foi importante para a organização do novo
regime. A falta de coesão entre as forças republicanas, que tinham interesses e
projetos diferentes de República, e a reação de monarquistas levaram aos dez
anos de conturbação política que se seguiram ao 15 de novembro.
O
movimento armado de 1930 é outro tema polêmico na história do Brasil: teria
sido revolução ou golpe de estado? Não vamos discutir o conceito de revolução
aqui, que merece um texto mais amplo, bem como os grupos sociais que atuaram
neste evento. Pode-se dizer que o movimento de 1930 culminou com o Golpe de
Estado que depôs o presidente da república, Washington Luís, em 24 de outubro
de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e, uma semana
depois, em 1º de novembro, colocou no poder uma junta militar.
Getúlio
Vargas, que assumiu o poder em 1930, protagonizou outros golpes de Estado. O
golpe de 1937, executado pelo próprio chefe de Estado, Getúlio Vargas, com
apoio de militares, suspendeu as eleições, fechou o Congresso Nacional, anulou
a Constituição de 1934 e outorgou uma nova constituição que lhe conferia plenos
poderes. Estava instalada a ditadura do Estado Novo.
Vargas
saiu do poder derrubado pelo golpe militar de 1945 liderado por generais de sua
confiança: Góis Monteiro, Cordeiro de Farias, Newton de Andrade Cavalcanti,
além do próprio candidato presidencial, Eurico Gaspar Dutra. Não houve
resistência ao golpe por parte de Getúlio nem da população.
Vargas
foi substituído pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares (não
existia a figura do vice-presidente na Constituição de 1937). Após três meses,
o presidente interino passou o poder a Eurico Gaspar Dutra, presidente eleito
em 2 de Dezembro de 1945.
Embora
deposto, Vargas não foi mandado ao exílio, não teve seus direitos políticos
cassados nem teve que responder a qualquer processo judicial por atos cometidos
no exercício da presidência. Expulso do Palácio do Catete, RJ, Vargas
refugiou-se em sua estância em São Borja, RS, numa espécie de “auto-exílio”
interno.
O “golpe branco” de 1961
Nem todo
golpe é militar. Há o chamado “golpe branco” que acontece quando grupos
políticos e sociais usam de pressão – e não de força armada – para impor um
governante, forçar uma decisão governamental em claro desprezo às normas
legais. Foi o que aconteceu após a renúncia do presidente Jânio Quadros, em
1961, quando os militares e as elites se opuseram à posse do vice-presidente, o
esquerdista João Goulart, e pressionaram o Congresso a aprovar uma emenda à
Constituição de 1946 instaurando o parlamentarismo.
João Goulart
assumiu a presidência como chefe de Estado, isto é, representante da nação, mas
sem o poder de governar. O chefe de governo era o primeiro-ministro. Em pouco
menos de um ano, sucederam-se três primeiros-ministros: Tancredo Neves,
Brochado da Rocha e Hermes Lima.
Com apoio
nas bases populares e sindicalistas, Goulart conseguiu antecipar o plebiscito
para janeiro de 1963 e reverteu facilmente o sistema para presidencialismo.
Assim, em 1963, Goulart recuperou a chefia de governo.
O golpe militar de 1964
Enquanto
o golpe do parlamentarismo foi um golpe branco, realizado pelo Congresso, o de
1964 foi um clássico Golpe de Estado civil-militar. O golpe de 1964 vinha sendo
preparado com antecedência e planejamento. Um processo que envolveu a
destruição da legitimidade do governo junto ao povo, com boicotes e campanhas
negativas realizadas especialmente por meio da imprensa (jornais O Globo,
Jornal do Brasil, Correio da Manhã e Diário de Notícias), a cooptação de
aliados e lideranças políticas e sociais, o apoio da Igreja e do empresariado
e, até mesmo o apoio militar e logístico norte-americano (a chamada Operação
Brother Sam)
O golpe
foi executado na noite de 30 de março de 1964 pelo general Olympio Mourão Filho
com apoio do governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto. No dia 1º de abril,
numa sessão tumultuada do Congresso, Moura Andrade, presidente do Senado,
declarou vaga a presidência da República (apesar de João Goulart estar no
país).
Alegando
que o presidente havia fugido do Brasil, Moura Andrade empossou o deputado
Ranieri Mazzili, presidente da Câmara, no cargo maior do país. Em seguida
mandou desligar os microfones e as luzes rapidamente sob protestos de Tancredo
Neves.
Contudo,
quem passou a exercer o poder de fato, foi uma junta militar constituída pelos
ministros militares: Artur da Costa e Silva (Guerra), Augusto Rademaker
Grünewald (Marinha) e Francisco de Assis Correia de Melo (Aeronáutica).
João
Goulart, apesar de contar com o apoio do III Exército, comandado pelo general
Ladário Teles, se recusou a resistir o que poderia desencadear uma guerra civil.
Optou por ir embora do Brasil exilando-se no Uruguai. O golpe de 1964 levou o
país a uma ditadura que durou vinte anos.
Conclusão
O Golpe
de Estado é, portanto, um ato subversivo de tomada do poder que viola a
legítima instituição estabelecida no Estado, isto é, as regras legais de
sucessão. Distingue-se dos conceitos de revolta, motim, rebelião, revolução ou
guerra civil. É um crime contra a democracia.
Na
História contemporânea, o Golpe de Estado tem sido um fenômeno típico de
sociedades politicamente instáveis e com uma frágil cultura democrática. A
falta de uma consciência social, de cidadania e de participação política
favorecem a existência de golpes de Estado e de outras mazelas políticas.
Investigar mais a fundo os Golpes de Estado ocorridos na história da República
brasileira e refletir sobre o papel dos grupos em sua execução ou mesmo na
ausência de ação é uma forma de fortalecer a vigilância cidadã contra ameaças à
democracia.
Fonte
BARBÉ,
Carlos. Golpe de Estado. In: BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola &
PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. Brasília: UnB, São Paulo:
Imprensa Oficial, 2000.
CARVALHO,
José Murilo de. Os bestializados. São Paulo: Companhia das Letras., 1987.
FERREIRA,
Mário & NUMERIANO, Roberto. O que é golpe de Estado. São Paulo:
Brasiliense, 1993.
LUTTWAK,
Edward. Golpe de Estado: um manual prático. Rio de Janeiro: Paz e Terra. SILVA,
Kalina Vanderlei &
SILVA,
Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Pauloo: Contexto,
2005.
Portal
FGV CPDOC. 1930: Ruptura ou continuidade?
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/o-que-e-golpe-de-estado/ -
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Blog:
Ensinar História - Joelza Ester Domingues
O que é Golpe de
Estado?
20 de março de 2016
As manifestações populares das últimas semanas têm repetido ad nauseam a
denúncia de “golpismo” que estaria sendo arquitetado pelo grupo
adversário. O uso desmedido de um termo acaba por distorcer e esvaziar o
seu próprio conceito. É hora de colocar os pingos nos ii. Vamos voltar
ao conceito e à sua história.
Origem do termo “golpe de estado”
A expressão coup d’Etat surgiu no século XVII com Gabriel Naudé, em
Considérations politiques sur le coup-d’état t, 1639, para definir a
decisão de Catarina de Médici de eliminar os heguenotes (protestantes)
na noite de São Bartolomeu (23 e 24 de agosto de 1572, em Paris), e
também a proibição do imperador romano Tibério à sua cunhada de contrair
núpcias para evitar o perigo de que os eventuais filhos dela pudessem
disputar a sucessão imperial com os filhos do imperador.
Estes e outros exemplos de golpe de Estado mencionados por Naudé têm em
comum serem um ato executado pelo soberano para reforçar o próprio
poder. Esta decisão é geralmente tomada de surpresa para evitar reações
por parte daqueles que deverão sofrer as consequências.
Massacre de São Bartolomeu
Massacre de São Bartolomeu, pintura a óleo, de Francois Dubois, séc.
XVII.
O conceito foi ganhando novos contornos com o advento dos regimes
constitucionais. Passou a ser definido como todo movimento de subversão
da ordem constitucional, toda derrubada de um regime político que viola a
Constituição do Estado, por parte dos próprios detentores do poder
político.
Neste sentido, foi um Golpe de Estado a tomada de poder por Napoleão
Bonaparte no 18 Brumário, quando este, em 1799, assumiu o poder da
França substituindo o Diretório por um consulado e logo por seu governo
individual e ditatorial. Foi também um Golpe de Estado o que Luís
Bonaparte realizou em 1851, quando deu um golpe na II República de que
era presidente, conseguindo proclamar-se o novo imperador da França.
O objetivo de todo golpe de Estado é tomar o poder, derrubando o governo
em exercício. Ele instala uma outra forma de governo, em geral uma
ditadura.
O Golpe de Estado pode ser acompanhado ou seguido de mobilização
política ou social. Pode ser executado por um grupo militar ou pelas
forças armadas como um todo. Num caso contrário, pode ser executado
justamente por contar com a neutralidade e cumplicidade das forças
armadas.
Golpes de Estado no Brasil: 1889, 1930, 1937, 1945
Pode-se dizer que a instauração da república no Brasil nasceu de um
Golpe de Estado executado por uma facção do Exército, um motim de
soldados, como avalia José Murilo de Carvalho. As forças armadas não
estavam unidas, das altas patentes do Exército apenas o marechal Deodoro
da Fonseca esteve, e quase não houve participação da Marinha.
Apesar do apoio de civis republicanos descontentes com a monarquia,
estes estiveram ausentes do golpe em si. Seu papel foi importante para a
organização do novo regime. A falta de coesão entre as forças
republicanas, que tinham interesses e projetos diferentes de República, e
a reação de monarquistas levaram aos dez anos de conturbação política
que se seguiram ao 15 de novembro.
Proclamação da República
Proclamação da República, pintura a óleo, Benedito Calixto, 1893.
O movimento armado de 1930 é outro tema polêmico na história do Brasil:
teria sido revolução ou golpe de estado? Não vamos discutir o conceito
de revolução aqui, que merece um texto mais amplo, bem como os grupos
sociais que atuaram neste evento. Pode-se dizer que o movimento de 1930
culminou com o Golpe de Estado que depôs o presidente da república,
Washington Luís, em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente
eleito Júlio Prestes e, uma semana depois, em 1º de novembro, colocou
no poder uma junta militar.
Getúlio Vargas, que assumiu o poder em 1930, protagonizou outros golpes
de Estado. O golpe de 1937, executado pelo próprio chefe de Estado,
Getúlio Vargas, com apoio de militares, suspendeu as eleições, fechou o
Congresso Nacional, anulou a Constituição de 1934 e outorgou uma nova
constituição que lhe conferia plenos poderes. Estava instalada a
ditadura do Estado Novo.
Getúlio Vargas, 1937
Getúlio Vargas anuncia a instalação do Estado Novo, 1937.
Vargas saiu do poder derrubado pelo golpe militar de 1945 liderado por
generais de sua confiança: Góis Monteiro, Cordeiro de Farias, Newton de
Andrade Cavalcanti, além do próprio candidato presidencial, Eurico
Gaspar Dutra. Não houve resistência ao golpe por parte de Getúlio nem da
população.
Vargas foi substituído pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, José
Linhares (não existia a figura do vice-presidente na Constituição de
1937). Após três meses, o presidente interino passou o poder a Eurico
Gaspar Dutra, presidente eleito em 2 de Dezembro de 1945.
Embora deposto, Vargas não foi mandado ao exílio, não teve seus direitos
políticos cassados nem teve que responder a qualquer processo judicial
por atos cometidos no exercício da presidência. Expulso do Palácio do
Catete, RJ, Vargas refugiou-se em sua estância em São Borja, RS, numa
espécie de “auto-exílio” interno.
O “golpe branco” de 1961
Nem todo golpe é militar. Há o chamado “golpe branco” que acontece
quando grupos políticos e sociais usam de pressão – e não de força
armada – para impor um governante, forçar uma decisão governamental em
claro desprezo às normas legais. Foi o que aconteceu após a renúncia do
presidente Jânio Quadros, em 1961, quando os militares e as elites se
opuseram à posse do vice-presidente, o esquerdista João Goulart, e
pressionaram o Congresso a aprovar uma emenda à Constituição de 1946
instaurando o parlamentarismo.
João Goulart assumiu a presidência como chefe de Estado, isto é,
representante da nação, mas sem o poder de governar. O chefe de governo
era o primeiro-ministro. Em pouco menos de um ano, sucederam-se três
primeiros-ministros: Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes Lima.
Com apoio nas bases populares e sindicalistas, Goulart conseguiu
antecipar o plebiscito para janeiro de 1963 e reverteu facilmente o
sistema para presidencialismo. Assim, em 1963, Goulart recuperou a
chefia de governo.
Plebiscito de 1963
No plebiscito de 1963, a população votou pela não continuidade do
parlamentarismo.
O golpe militar de 1964
Enquanto o golpe do parlamentarismo foi um golpe branco, realizado pelo
Congresso, o de 1964 foi um clássico Golpe de Estado civil-militar. O
golpe de 1964 vinha sendo preparado com antecedência e planejamento. Um
processo que envolveu a destruição da legitimidade do governo junto ao
povo, com boicotes e campanhas negativas realizadas especialmente por
meio da imprensa (jornais O Globo, Jornal do Brasil, Correio da Manhã e
Diário de Notícias), a cooptação de aliados e lideranças políticas e
sociais, o apoio da Igreja e do empresariado e, até mesmo o apoio
militar e logístico norte-americano (a chamada Operação Brother Sam)
O golpe foi executado na noite de 30 de março de 1964 pelo general
Olympio Mourão Filho com apoio do governador de Minas Gerais, Magalhães
Pinto. No dia 1º de abril, numa sessão tumultuada do Congresso, Moura
Andrade, presidente do Senado, declarou vaga a presidência da República
(apesar de João Goulart estar no país).
Tanque em frente ao Palácio da Guanabara, RJ, 1964
Tanque em frente ao Palácio da Guanabara, RJ, 1964
Alegando que o presidente havia fugido do Brasil, Moura Andrade empossou
o deputado Ranieri Mazzili, presidente da Câmara, no cargo maior do
país. Em seguida mandou desligar os microfones e as luzes rapidamente
sob protestos de Tancredo Neves.
Contudo, quem passou a exercer o poder de fato, foi uma junta militar
constituída pelos ministros militares: Artur da Costa e Silva (Guerra),
Augusto Rademaker Grünewald (Marinha) e Francisco de Assis Correia de
Melo (Aeronáutica).
João Goulart, apesar de contar com o apoio do III Exército, comandado
pelo general Ladário Teles, se recusou a resistir o que poderia
desencadear uma guerra civil. Optou por ir embora do Brasil exilando-se
no Uruguai. O golpe de 1964 levou o país a uma ditadura que durou vinte
anos.
Conclusão
O Golpe de Estado é, portanto, um ato subversivo de tomada do poder que
viola a legítima instituição estabelecida no Estado, isto é, as regras
legais de sucessão. Distingue-se dos conceitos de revolta, motim,
rebelião, revolução ou guerra civil. É um crime contra a democracia.
Na História contemporânea, o Golpe de Estado tem sido um fenômeno típico
de sociedades politicamente instáveis e com uma frágil cultura
democrática. A falta de uma consciência social, de cidadania e de
participação política favorecem a existência de golpes de Estado e de
outras mazelas políticas. Investigar mais a fundo os Golpes de Estado
ocorridos na história da República brasileira e refletir sobre o papel
dos grupos em sua execução ou mesmo na ausência de ação é uma forma de
fortalecer a vigilância cidadã contra ameaças à democracia.
Fonte
BARBÉ, Carlos. Golpe de Estado. In: BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI,
Nicola & PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. Brasília:
UnB, São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados. São Paulo: Companhia das
Letras., 1987.
FERREIRA, Mário & NUMERIANO, Roberto. O que é golpe de Estado.
São Paulo: Brasiliense, 1993.
LUTTWAK, Edward. Golpe de Estado: um manual prático. Rio de Janeiro:
Paz e Terra.
SILVA, Kalina Vanderlei & SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de
conceitos históricos. São Pauloo: Contexto, 2005.
Portal FGV CPDOC. 1930: Ruptura ou continuidade?
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/o-que-e-golpe-de-estado/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
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